Você já imaginou como o remarketing pode evoluir? Com a nova abordagem baseada em impressões, é possível alcançar seu público antes mesmo de um clique. Vamos explorar isso!
Impression-Based Remarketing: O Futuro da Publicidade Digital
Você já imaginou como o remarketing pode evoluir? Com a nova abordagem baseada em impressões, é possível alcançar seu público antes mesmo de um clique. Vamos explorar isso!
O que é remarketing baseado em impressões?
E aí, galera do asfalto! Sabe quando a gente tá correndo e sente que alguém te viu, mesmo que não tenha falado nada? No mundo da publicidade digital, isso agora tem um nome e um poder incrível: o remarketing baseado em impressões.
É uma sacada da Microsoft Advertising que muda o jogo. Antes, era tipo esperar o corredor te dar um “toca aqui” pra você saber que ele te notou. Agora, basta ele *ver* seu anúncio — seja nos resultados de busca do Bing, em um site parceiro, no Copilot, ou em outro inventário Microsoft — e pronto, ele já entra na sua lista de “corredores que te viram”.
Essa lista, que pode ter até 20 fontes diferentes (campanhas ou grupos de anúncios), vira uma ferramenta poderosa. Você pode usá-la para mostrar mais anúncios para essa galera, ou até para *não* mostrar, se for o caso. É como montar sua equipe de apoio na maratona, sabendo quem já te deu um incentivo só de olhar.
Ah, e um detalhe importante, como quem está por dentro dos bastidores (e sim, eu vejo isso de perto, como um “olheiro” da equipe Microsoft Advertising!): essa abordagem é um divisor de águas.
Como configurar o remarketing baseado em impressões
Montar isso é como planejar um treino de força: tem que ter método. Primeiro, você vai **construir suas listas de audiência**. Pense nas suas campanhas ou grupos de anúncios como os treinos específicos que vão “alimentar” essa lista. Cada impressão é um “ponto” que você marca.
Depois, você **cria as associações**. É tipo ligar um treino ao seu objetivo final. Quais campanhas vão usar essas listas para mirar, excluir ou ajustar lances? É crucial que pelo menos um anúncio de audiência esteja nas suas associações para que todos os tipos de campanha possam ser alvos.
A **duração da associação** é outro ponto chave. De 1 a 30 dias, mas a experiência mostra que 7 dias é um bom equilíbrio entre manter a lembrança e ter volume. É como o tempo de recuperação entre os treinos: nem muito curto pra cansar, nem muito longo pra perder o ritmo.
E não esqueça dos **ajustes de lance**. Se você usa lances automáticos, um ajuste de +20% realmente vai impactar seu custo por clique (CPC) ou custo por mil impressões (CPM). É como ajustar o ritmo na subida: você sabe que vai exigir mais, mas o resultado compensa.
Lembre-se: qualquer tipo de campanha pode ser uma fonte, mas nem todas podem ser um alvo direto. Por exemplo, o streaming premium pode alimentar as listas, mas não ser diretamente segmentado. E as superfícies emergentes, como as impressões do Copilot, são elegíveis tanto como fontes quanto como alvos, embora o relatório detalhado ainda esteja em desenvolvimento. Ah, e para mirar especificamente no Copilot, só com os anúncios Showroom, que estão em fase beta fechada.
Estratégias para execução eficaz
Aqui é onde a gente separa os corredores de elite dos amadores, sabe? Não basta só ter a ferramenta, tem que saber usar. É a **estratégia de prova** do remarketing.
Primeiro, **coloque-se no lugar do seu cliente**. Quem viu seu anúncio pela primeira vez (audiência “fria”) não está pronto para a mesma mensagem de quem já te conhece (audiência “quente”). É como um corredor iniciante e um maratonista: cada um precisa de um tipo de incentivo diferente. Para os “frios”, foque em curiosidade e reconhecimento de marca. Para os “quentes”, mostre seus diferenciais e provas sociais. Para os “fervendo”, que já estão quase comprando, use a urgência e ofertas claras.
Depois, **adapte a mensagem para quem decide e para quem influencia**. No B2B, por exemplo, quem vê o anúncio pode não ser quem assina o cheque. O “decisor” quer ver ROI e custo. O “influenciador” precisa de histórias de sucesso e dicas para convencer a chefia. É como ter um treinador para o atleta e outro para o patrocinador.
Pense em **micro-passos na jornada do comprador**. Não espere que alguém que só viu seu anúncio vá comprar na hora. Mapeie a jornada: da consciência (viu o anúncio) para o engajamento (clicou, assistiu um vídeo), do engajamento para a consideração (baixou um conteúdo, adicionou ao carrinho), e da consideração para a decisão (compra, inscrição). Às vezes, isso significa usar grupos de anúncios como fontes e alvos para um controle mais preciso.
Por fim, **orçamento com limites de conversão em mente**. Se sua segmentação for muito restrita, você pode não ter impressões suficientes para gerar resultados. Seu orçamento deve estar alinhado com o tamanho da audiência que você precisa para atingir suas metas de conversão. É como saber quantos quilômetros você precisa rodar para estar pronto para a prova.
A importância da segmentação de audiência
No mundo da corrida, a gente sabe que cada atleta é único, certo? Com o remarketing baseado em impressões, a **segmentação de audiência** se torna ainda mais vital. Não é só sobre quem viu seu anúncio, mas sobre *quem* viu e *o que* você vai fazer com essa informação.
Com as mudanças na privacidade dos dados e a diminuição dos cookies, as antigas formas de remarketing, baseadas em cliques, estão sumindo. Uma impressão, registrada no servidor, não depende do navegador do usuário para rastreamento, tornando-se um sinal mais robusto. É como ter um GPS que funciona mesmo sem sinal de celular, te dando a localização exata do seu corredor.
Além disso, a ascensão da busca por IA, como o Microsoft Copilot e o ChatGPT, muda o comportamento do usuário. Muitas vezes, as pessoas obtêm respostas sem clicar em nenhum link. Isso significa que precisamos alcançar e influenciar as pessoas *antes* que elas cliquem, ou até mesmo sem que cliquem. A segmentação aqui permite que você continue a “conversar” com quem já te viu, mesmo que a interação tradicional tenha mudado.
É sobre criar pontos de contato memoráveis e construir um sentimento positivo antes que o usuário entre na fase de compra. A segmentação inteligente permite que você faça isso de forma intencional, reengajando com base apenas na visibilidade, o que se alinha perfeitamente com esses novos objetivos.
O futuro do remarketing em um mundo digital
Olhando para a linha de chegada, fica claro que o **remarketing baseado em impressões** não é só uma moda passageira; é o futuro da nossa corrida digital. É uma mudança estrutural, não apenas mais uma opção de segmentação.
A privacidade está reescrevendo as regras do jogo. Com a desativação dos cookies e leis de privacidade mais rígidas, as audiências de remarketing baseadas em cliques estão desaparecendo. A impressão, registrada no servidor, é um sinal mais resistente, como um tênis de corrida que aguenta qualquer terreno.
A busca por IA, com ferramentas como o Microsoft Copilot, está mudando como as pessoas interagem. Elas obtêm respostas sem clicar, o que significa que precisamos influenciar antes ou sem o clique. É como um corredor que já sabe o caminho sem precisar olhar o mapa a cada passo.
Métricas como o CTR não contam mais a história completa. O futuro é sobre criar pontos de contato memoráveis, construir um sentimento positivo e permanecer na mente do consumidor. O remarketing por impressão permite que você reengaje intencionalmente, alinhando-se a esses novos objetivos.
E tem mais: ele nos ajuda a “redimir” aqueles lugares que antes eram subestimados. Sabe aqueles “trechos chatos” do percurso que a gente evitava? Ambientes como jogos mobile ou sites com alta densidade de anúncios, que antes eram excluídos por parecerem de “baixa qualidade” para cliques, agora podem ser super eficazes para “gravar a marca”. O usuário pode não clicar na hora, mas impressões repetidas constroem a lembrança. É como um treino longo e constante que, mesmo sem picos de velocidade, te deixa mais forte no final.
Para os anunciantes, a lição é clara: **configure isso agora**, mapeie a jornada do cliente, respeite as personas, orce para ter volume e pense além dos cliques. O remarketing baseado em impressões é mais do que um recurso; é uma vantagem competitiva, um “treino secreto” que pode te colocar na frente.
Givanildo Albuquerque