Estudo do LinkedIn: Profissionais Preferem Redes a AI para Conselhos

Estudo do LinkedIn: Profissionais Preferem Redes a AI para Conselhos
Estudo do LinkedIn: Profissionais Preferem Redes a AI para Conselhos

Você sabia que a confiança nas redes sociais é mais forte do que a fé em ferramentas de AI? Um estudo recente do LinkedIn revela insights surpreendentes sobre como profissionais buscam apoio em suas conexões. Vamos explorar!

A Força Inegável das Redes Profissionais no Mundo Atual

Sabe aquela sensação de que, no fim das contas, a gente sempre volta para o bom e velho conselho de quem a gente conhece? Pois é, um estudo fresquinho do LinkedIn confirmou isso de um jeito bem claro. A pesquisa mostra que, para buscar orientação no trabalho, a maioria dos profissionais — 43% deles, para ser exato — prefere recorrer primeiro à sua rede de contatos, deixando a inteligência artificial e as buscas online em segundo plano. É como se a gente soubesse que a experiência humana tem um peso diferente, né? Quase dois terços dos entrevistados, 64%, afirmaram que conversar com colegas não só acelera a tomada de decisões, mas também aumenta a confiança nas escolhas feitas. Isso mostra que, mesmo com tanta tecnologia à disposição, o valor da conexão humana continua sendo um pilar fundamental no ambiente profissional.

A Confiança como Pilar para Decisões Mais Rápidas e Seguras

Essa preferência por conselhos de pessoas conhecidas não é à toa. A confiança é um ingrediente essencial. Quando a gente confia em quem nos orienta, a decisão flui melhor, mais rápido e com mais segurança. O estudo do LinkedIn destaca que, em meio a tantas mudanças e incertezas no mercado, as pessoas estão buscando clareza em vozes humanas e confiáveis. Não é por acaso que houve um aumento impressionante de 82% nas publicações sobre sentimentos de sobrecarga ou a dificuldade de lidar com transformações. Isso sugere que, em momentos de pressão, a gente busca um porto seguro nas experiências e opiniões de quem já trilhou caminhos parecidos ou de quem simplesmente nos entende.

O Desafio da AI: Aprender a Tecnologia Pode Ser Estressante

E por falar em mudanças, a inteligência artificial (AI) é um tema que gera bastante burburinho — e também um certo estresse. A pesquisa revelou que aprender sobre AI está sendo um fardo para muita gente. Mais da metade dos profissionais, 51%, sente que se aprimorar em AI é como ter um segundo emprego. Além disso, 33% se sentem envergonhados por não dominarem o assunto, e 35% ficam nervosos ao discutir AI no trabalho. A velocidade das transformações na AI também afeta o bem-estar de 41% dos entrevistados. É muita pressão, né? Curiosamente, os mais jovens, especialmente a Geração Z, tendem a exagerar suas habilidades em AI. Mas, mesmo entre eles, a intuição humana ainda é valorizada: 75% dos jovens entre 18 e 24 anos acreditam que a AI não consegue substituir a intuição e a experiência de colegas de confiança. Isso reforça a ideia de que, por mais avançada que a tecnologia seja, o toque humano ainda é insubstituível em muitas situações.

Marketing B2B: Onde o Foco se Volta para Pessoas e Comunidades

Esses insights têm um impacto direto no marketing B2B. O estudo aponta que 77% dos líderes de marketing B2B reconhecem que seus públicos confiam tanto nos canais da empresa quanto nas redes profissionais. E com os Millennials e a Geração Z representando 71% dos compradores B2B, a estratégia precisa mudar. Os profissionais de marketing estão de olho em investir em indivíduos de confiança dentro dessas redes. Tanto que 80% dos profissionais de marketing planejam aumentar seus gastos com conteúdo impulsionado pela comunidade, envolvendo criadores, funcionários e especialistas. Acreditam que esses criadores de confiança são a chave para construir credibilidade com os compradores mais jovens. Isso mostra que a descoberta social e a participação em comunidades são tão importantes quanto as posições nos resultados de busca. Um conteúdo fácil de compartilhar e ligado a especialistas reconhecidos pode ter um alcance muito maior do que as mensagens genéricas de uma marca.

O Poder do Conteúdo Gerado pela Comunidade: Autenticidade em Foco

A ascensão do conteúdo comunitário é uma resposta natural a essa busca por autenticidade e confiança. Em vez de apenas receber informações de fontes corporativas, as pessoas querem ver e ouvir o que seus pares, especialistas e criadores de conteúdo estão dizendo. É um movimento que valoriza a experiência real, o “boca a boca” digital. Para nós, corredores, é como buscar dicas de treino com aquele amigo que já fez várias maratonas, sabe? A gente confia mais na vivência dele do que em um anúncio genérico. No ambiente profissional, essa dinâmica se repete, com a diferença que agora ela está sendo formalizada e impulsionada pelas estratégias de marketing. É uma forma de humanizar a comunicação e construir laços mais fortes, onde a credibilidade é construída de baixo para cima, pela própria comunidade.

Navegando pelos Desafios: Adaptando-se a um Novo Cenário

Diante de tudo isso, fica claro que os profissionais enfrentam desafios significativos. A pressão para dominar novas tecnologias como a AI, a necessidade de tomar decisões rápidas e confiantes, e a busca por fontes de informação realmente fidedignas são apenas alguns deles. O cenário atual exige uma adaptação constante. Não basta apenas ter as ferramentas certas; é preciso saber como usá-las de forma inteligente e, mais importante, como integrar a tecnologia com a sabedoria e a intuição humanas. Para as empresas, isso significa repensar como constroem a confiança e geram demanda. É um convite para ir além do marketing tradicional e investir em relacionamentos genuínos, onde a voz dos colaboradores e dos criadores de conteúdo se torna um ativo valioso.

O Futuro do Trabalho: Equilibrando AI e Relações Humanas

Olhando para o futuro, a tendência é que a gente aprenda a combinar o melhor dos dois mundos: a eficiência das ferramentas de AI com o discernimento e a intuição humanos. O estudo do LinkedIn, que foi realizado entre 3 e 15 de julho de 2025, com a participação de 19.268 profissionais e 7.000 profissionais de marketing B2B de 14 países, nos dá um mapa claro. Ele sugere que, em vez de focar apenas em dominar as ferramentas de AI, os profissionais de marketing e as empresas podem colher benefícios duradouros ao investir na construção de relacionamentos autênticos. É sobre criar uma cultura onde a troca de conhecimento e a confiança mútua são valorizadas, onde a tecnologia serve como um facilitador, mas nunca como um substituto para a conexão humana. Afinal, no fim das contas, somos seres sociais, e a corrida da vida — e do trabalho — fica muito mais leve quando temos uma boa rede de apoio.