Estratégias de PPC: Diferenças entre Targeting e Observation

Estratégias de PPC: Diferenças entre Targeting e Observation
Estratégias de PPC: Diferenças entre Targeting e Observation

Você sabia que entender as diferenças entre PPC Targeting e Observation pode transformar suas campanhas? Neste artigo, vamos explorar como essas estratégias podem impactar seus resultados.

Targeting vs. Observation: Entendendo as Diferenças Cruciais no PPC

No universo do PPC (Pay-Per-Click), dominar as configurações de público é um divisor de águas para o sucesso das suas campanhas. Duas opções essenciais, “Targeting” (Segmentação) e “Observation” (Observação), podem definir se seus anúncios alcançam as pessoas certas ou se perdem no vasto oceano digital. Entender a fundo cada uma delas é crucial para qualquer profissional de marketing digital.

Targeting: O Que Significa e Por Que é Tão Importante?

Quando você escolhe a configuração de “Targeting”, está dizendo à plataforma de anúncios — seja Google Ads ou Microsoft Ads — que seus anúncios devem ser exibidos apenas para o público que você especificou. É como mirar com um laser: só quem está na linha de tiro vê seu anúncio. Essa abordagem restringe o alcance da campanha, mas garante que cada impressão seja para um usuário que se encaixa perfeitamente no seu perfil desejado. É uma ferramenta poderosa para campanhas que exigem precisão máxima.

Observation: Coletando Dados Sem Restrições

Já a configuração de “Observation” funciona de uma maneira bem diferente. Ao ativá-la, o alcance da sua campanha não é alterado. Em vez disso, a plataforma simplesmente coleta dados sobre como os grupos de público que você adicionou estão performando. Pense nisso como um espião silencioso: seus anúncios continuam aparecendo para o público geral, mas você ganha insights valiosos sobre como segmentos específicos interagem com eles. Isso permite comparar o desempenho de KPIs (Key Performance Indicators) entre diferentes grupos de audiência e aqueles que não se enquadram em nenhuma categoria específica.

Quando Usar Cada Configuração?

Ambas as configurações oferecem benefícios únicos, mas a escolha certa depende dos seus objetivos de campanha. Vamos ver quando cada uma brilha:

Estratégias para o Modo Targeting

Use “Targeting” quando sua meta é ser extremamente específico e direcionar sua mensagem para um grupo seleto. Alguns exemplos práticos incluem:

  • Campanhas de Remarketing: Essencial para reengajar usuários que já interagiram com sua marca. Você quer que apenas eles vejam esses anúncios específicos, certo?
  • Mensagens Personalizadas: Se você tem uma mensagem única para diferentes segmentos de público, o “Targeting” garante que cada grupo receba o conteúdo mais relevante.
  • Campanhas de Busca com Palavras-Chave de Correspondência Ampla (Broad Match): Em nichos B2B, onde o volume de busca é baixo, combinar palavras-chave amplas com um público-alvo específico pode atrair visitantes mais qualificados.
  • Campanhas de Vídeo: Você não quer que o mundo inteiro veja seu conteúdo de vídeo se ele for feito para um público específico, não é? “Targeting” é a solução.

Estratégias para o Modo Observation

O modo “Observation” é seu melhor amigo quando você quer aprender e otimizar sem comprometer o alcance inicial da campanha. Veja algumas situações ideais:

  • Monitoramento de Desempenho de Público: Adicione uma lista de remarketing a uma campanha de busca e observe como ela se comporta. Se o desempenho for bom, você pode aumentar os lances para esse público.
  • Testando Novos Públicos no Mercado (In-Market Audiences): Quer saber se um novo público “no mercado” para seu produto ou serviço vale a pena? Comece com “Observation” para coletar dados antes de fazer grandes mudanças.

Uma dica de ouro: para campanhas de Display ou YouTube, geralmente não é recomendado usar “Observation” como estratégia principal. Essas campanhas são mais focadas em reconhecimento de marca, e segmentar o público corretamente desde o início é fundamental para o sucesso.

Onde Encontrar Essas Configurações?

As plataformas de anúncios estão sempre evoluindo, mas as configurações de público geralmente ficam em locais intuitivos. Vamos ver onde encontrá-las:

No Google Ads

No Google Ads, o caminho é simples. Primeiro, navegue até a aba “Públicos-alvo” no menu lateral esquerdo. Lá, você precisará decidir se a segmentação será para toda a campanha ou para um grupo de anúncios específico. Em seguida, clique em “Editar segmentos de público-alvo” à direita. No topo da tela, você verá a opção para escolher entre “Targeting” e “Observation”.

No Microsoft Ads (Antigo Bing Ads)

O Microsoft Ads (anteriormente Bing Ads) oferece a mesma funcionalidade, mas com uma terminologia um pouco diferente. Vá para a aba “Públicos-alvo” no menu esquerdo e clique em “Criar Associação”. Ao rolar para baixo, você encontrará as opções: “Somente lance” (equivalente a “Observation” no Google) e “Segmentar e licitar” (equivalente a “Targeting” no Google). Depois de definir sua escolha, você ainda pode ajustar os lances para o público selecionado.

Resultados Reais: Exemplos de Performance

Para ilustrar o poder dessas configurações, imagine um cliente que queria entender o desempenho de diferentes setores e tamanhos de empresas. Começamos com “Observation Only”. Após um mês, os dados eram claros: os usuários desses públicos específicos eram muito mais qualificados do que o público geral. A taxa de cliques (CTR) foi 230 vezes maior para os usuários desses públicos! Embora o alcance geral tenha sido menor, como esperado, a qualidade superou a quantidade.

Com base nesses dados, a estratégia da campanha de busca foi ajustada: os tipos de correspondência foram ampliados para “Broad Match” e os públicos foram definidos como “Targeting Only”. O resultado? Uma combinação poderosa que levou a:

  • Maior CTR (Taxa de Cliques)
  • Menor CPC (Custo Por Clique)
  • Maior Taxa de Conversão
  • Menor CPA (Custo Por Aquisição)

O Erro da Expansão de Público que Você Precisa Evitar

Se você já é um veterano em PPC, sabe que o Google adora “esconder” algumas funcionalidades automáticas. Uma delas é a “Expansão de Público”, encontrada em campanhas de Display do Google (não em campanhas de Busca). Em campanhas de Remarketing, por exemplo, essa configuração pode ser um verdadeiro problema. Antes de desativá-la, notamos uma diferença gritante: o público de Remarketing gerou apenas 45.000 impressões, enquanto a segmentação automática de Display gerou mais de 1,8 milhão! Embora houvesse algumas conversões, o custo era significativamente alto.

Em campanhas de Remarketing, essa configuração deve ser quase sempre desativada. O objetivo do Remarketing é reengajar usuários que já conhecem sua marca. Se você tem uma mensagem específica para eles, não quer que outras pessoas a vejam. Para campanhas de reconhecimento de marca, pode ser útil, mas sempre com cautela.

Como Desativar a Expansão de Público

Para desativar essa configuração em uma campanha de Display, você precisa ir ao grupo de anúncios específico. Se tiver vários grupos, terá que desativá-la em cada um. O caminho é: “Grupo de Anúncios” > “Configurações” > “Editar Segmentação do Grupo de Anúncios”. Lá, você verá uma caixa com uma alavanca que, por padrão, está ativada. Basta movê-la para desativar.

Em Resumo: A Chave para o Sucesso em PPC

Não existe uma estratégia “tamanho único” em PPC, especialmente quando se trata de segmentação de público. No entanto, ao compreender as diferenças cruciais entre “Targeting” e “Observation”, você pode refinar sua estratégia de PPC para um modelo que faça mais sentido para seus objetivos específicos. É sobre fazer escolhas inteligentes que impulsionam seus resultados.

Para aprofundar ainda mais, confira estes recursos adicionais:

Índice