Os LLMs estão revolucionando a forma como acessamos e consumimos informações. Neste artigo, vamos explorar como essas ferramentas estão moldando o futuro da busca e o que isso significa para editores e usuários.
Como os LLMs Estão Transformando a Forma de Consumir Informação
E aí, pessoal! Já pararam para pensar como os LLMs (Large Language Models) estão mudando a nossa vida digital? A OpenAI, por exemplo, divulgou um estudo super detalhado sobre como as pessoas realmente usam o ChatGPT, e os resultados são um verdadeiro mapa para entender o futuro da informação. Não é só sobre buscar; é sobre interagir e consumir de um jeito totalmente novo.
Introdução aos LLMs: Entendendo a Base
Pra começar, vamos descomplicar: um chatbot é basicamente um modelo estatístico que aprende a gerar uma resposta de texto a partir de uma entrada de texto. É como um espelho inteligente, sabe? Os mais avançados passam por um processo de treinamento em duas fases. Na primeira, eles aprendem a prever a próxima palavra em uma sequência — o que os torna previsíveis e, de certa forma, confiáveis. Já na segunda fase, eles são “lapidados” para criar respostas de alta qualidade, usando técnicas como aprendizado por reforço, onde são “recompensados” ou “repreendidos” pela qualidade do que geram.
Ah, e tem um detalhe técnico interessante: a “temperatura” do LLM. Temperaturas mais altas (perto de 1.0) aumentam a criatividade e a aleatoriedade das respostas, enquanto temperaturas mais baixas (perto de 0) garantem mais precisão e previsibilidade. Então, se você está codificando, quer algo mais perto de zero; se está criando conteúdo, algo mais próximo de um. Se quiser se aprofundar, vale a pena conferir este guia sobre como as escalas de temperatura funcionam com LLMs.
Como os LLMs Estão Mudando a Busca
Uma das grandes sacadas do estudo é que os LLMs não estão substituindo a busca tradicional. Pelo menos não diretamente. Na verdade, uma pesquisa da Semrush mostrou que os superusuários de LLMs até aumentaram suas buscas tradicionais. Parece que a teoria da “expansão” se confirma: eles mudam a forma como interagimos com a informação, mas não eliminam a necessidade de buscar. As interfaces conversacionais têm um valor incrível, especialmente no ambiente de trabalho.
Principais Usos dos LLMs: O Que as Pessoas Estão Fazendo?
Os dados são claros: os três usos mais comuns dos LLMs — Orientação Prática, Busca de Informações e Escrita — representam impressionantes 80% de todas as conversas entre humanos e robôs. A maioria das consultas de escrita, por exemplo, é para editar textos já existentes, não para criar do zero. Isso mostra que a ferramenta é mais um assistente do que um criador autônomo. Curiosamente, a codificação representa uma fatia bem pequena, apenas 4,2% de todas as mensagens, talvez porque bots especializados como o Claude ou ferramentas como o Lovable ofereçam alternativas mais eficazes para essa finalidade.
A Importância da Qualidade nas Respostas
A qualidade das respostas é um ponto crucial. Na fase de pós-treinamento, os modelos são ajustados para gerar as melhores respostas possíveis. Isso significa que, embora a criatividade possa ser ajustada pela “temperatura”, a base é sempre buscar a melhor entrega. Para os editores, isso é um lembrete de que o conteúdo gerado por IA precisa ser de altíssimo nível para ser relevante.
Mudanças no Comportamento do Usuário
O uso dos LLMs fora do trabalho está crescendo muito! As mensagens não relacionadas ao trabalho saltaram de 53% para mais de 70% até julho de 2025. Isso mostra que os LLMs se tornaram um hábito, ajudando nas decisões do dia a dia. E tem mais: a dominância masculina entre os primeiros usuários (cerca de 80%) diminuiu para 48% em junho de 2025, com uma leve inclinação para nomes femininos entre os usuários ativos. Além disso, 89% das consultas são do tipo “Perguntar” (49%) e “Fazer” (40%), com as perguntas crescendo mais rápido e sendo avaliadas como de maior qualidade. Curiosamente, temas como relacionamentos e reflexão pessoal representam apenas 1,9% do total de mensagens.
E a juventude? Quase metade das mensagens enviadas por adultos vêm de usuários com menos de 26 anos. Isso se alinha com a pesquisa de Kevin Indig, que aponta que os jovens são mais propensos a confiar e adotar as Visões Gerais de IA.
O Papel dos Editores na Nova Era
Para os editores, a mensagem é clara: não dá mais para focar apenas em artigos para gerar tráfego. É preciso criar ativos que agreguem valor e que sejam “linkáveis”. Os LLMs não enviam tráfego de referência e, muitas vezes, removem citações para usuários não pagantes. Isso significa que a corrida é para a qualidade e a originalidade, algo que as máquinas não conseguem replicar facilmente.
Desafios Enfrentados pelos Publishers
Apesar do potencial, os editores enfrentam desafios. A falta de tráfego de referência e a remoção de citações são grandes obstáculos. Além disso, o comportamento de rastreamento dos LLMs está ficando “fora de controle”, como apontado em uma atualização no LinkedIn. Isso exige uma reavaliação das estratégias de conteúdo e monetização.
A Ascensão do Uso Não Profissional
O crescimento do uso não profissional dos LLMs é um fenômeno interessante. As pessoas estão usando essas ferramentas para auxiliar em decisões pessoais e tarefas cotidianas, tornando-as parte integrante de suas rotinas. Isso sugere que a IA está se tornando uma companheira para a vida, não apenas para o trabalho.
Impacto nas Estratégias de SEO
O SEO não está morto para os editores, mas precisa evoluir. Não basta apenas continuar publicando conteúdo. É fundamental ir além, criando ferramentas e ativos que respondam às novas “consultas de fazer” dos usuários. Pense em algo como o BBC Verify: conteúdo que não pode ser sintetizado por máquinas porque agrega um valor humano e especializado. É sobre construir coisas que realmente ajudem as pessoas, fora do corpo de texto tradicional. Se você quer construir uma marca pós-IA, este artigo pode te dar umas ideias.
O Futuro dos LLMs e da Informação
O futuro aponta para o crescimento de LLMs especializados, que provavelmente dominarão indústrias específicas devido à sua capacidade de gerar resultados de maior qualidade. A adoção por parte dos jovens, que confiam mais na IA, também indica uma mudança geracional na forma como a informação será consumida. Para os editores, isso significa que a diferenciação e a criação de valor único serão mais importantes do que nunca.
Conclusão e Reflexões Finais
Os LLMs estão redefinindo a paisagem da informação. Eles não são uma ameaça existencial para a busca, mas uma força que exige adaptação. Para os editores, o caminho é claro: focar em conteúdo de valor inestimável, construir ativos linkáveis e oferecer ferramentas que resolvam problemas reais. É uma corrida para a qualidade e a autenticidade, onde a voz humana e a expertise se destacam. Para mais insights, confira como as pessoas usam o ChatGPT e o que isso significa para a alta gerência, ou por que devemos focar no comportamento humano, não apenas nos LLMs. E para uma visão geral, o estado da IA no marketing é leitura obrigatória. A jornada é desafiadora, mas cheia de oportunidades para quem souber inovar.