Você já parou para pensar em como os bilionários dos EUA construíram suas fortunas? Neste artigo, vamos explorar as origens e os setores que mais contribuíram para essa riqueza impressionante.
Como os Bilionários dos EUA Construíram Suas Fortunas: Um Olhar Aprofundado
Sempre nos perguntamos como as grandes fortunas são construídas, não é mesmo? Um relatório recente do Wall Street Journal, com dados da Altrata, nos dá uma visão clara sobre os bilionários dos EUA, mostrando que a riqueza vem de lugares que talvez você não imagine.
A origem das fortunas: herança ou esforço?
É comum pensar que todo bilionário começou do zero, mas a realidade é um pouco diferente. Os dados da Altrata revelam que uma parcela significativa, cerca de um terço dos bilionários americanos, teve um empurrão inicial. Eles receberam parte ou a totalidade de sua riqueza por meio de herança. Isso mostra que, para muitos, o caminho para o topo não começou exatamente na linha de partida, mas com uma vantagem considerável.
Setores que mais geram bilionários nos EUA
Quando pensamos em riqueza, a tecnologia logo vem à mente. Nomes como Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, todos do Vale do Silício, reforçam essa ideia. No entanto, o relatório aponta para uma surpresa: a maior concentração de bilionários nos EUA fez sua fortuna em outros campos. O setor de bancos e finanças lidera, com aproximadamente 300 bilionários. A tecnologia vem em segundo lugar, com cerca de 110 bilionários, e o mercado imobiliário contribuiu com 75 bilionários. É um lembrete de que a diversificação de setores é chave para a acumulação de riqueza.
O impacto da tecnologia na riqueza atual
Apesar de não ser o setor com o maior número de bilionários, a tecnologia tem um impacto gigantesco na riqueza total. Os três nomes mais conhecidos da tecnologia — Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg — sozinhos somam cerca de US$ 1 trilhão. Isso representa quase um sexto da riqueza total de todos os bilionários americanos, que é de aproximadamente US$ 5,7 trilhões. É um testemunho do poder de disrupção e escala que a tecnologia pode oferecer, mesmo que a base de bilionários seja mais ampla em outros setores.
Filantropia entre os bilionários: um olhar crítico
Muitos bilionários também são conhecidos por suas doações. Nos últimos dez anos, eles doaram ou prometeram doar cerca de US$ 185 bilhões para causas beneficentes. Quase metade desse valor, US$ 90 bilhões, foi direcionada para educação e pesquisa médica. Organizações como a Central Park Conservancy, em Nova York, recebeu cerca de US$ 100 milhões de 89 indivíduos, e a Johns Hopkins University, US$ 7,5 bilhões de 30 doadores. Contudo, nem todos seguem essa linha: um em cada quatro bilionários doou menos de um milhão de dólares desde 2015, mostrando que a filantropia não é uma prioridade universal.
Estatísticas sobre a concentração de riqueza
Os números gerais são impressionantes. No ano passado, os EUA contavam com 1.135 bilionários, um aumento significativo em relação aos 927 registrados em 2020. A Califórnia é o lar da maior parte deles, com cerca de 255 pessoas. Curiosamente, embora os bilionários tenham negócios em quase todos os estados, Wyoming e Alasca não possuem empresas primárias de bilionários. A lista inclui nomes conhecidos como Larry Ellison (Oracle) e Sergey Brin (Google), mas também figuras mais discretas, como Diane Hendricks, cofundadora da ABC Supply e a mulher mais rica que construiu sua própria fortuna, com um patrimônio líquido de US$ 22,3 bilhões. Das 150 mulheres bilionárias nos EUA, 86% da lista geral é composta por homens.
O que podemos aprender com os bilionários?
Analisar a trajetória desses indivíduos nos oferece algumas lições valiosas. Primeiro, a diversificação é fundamental: não é apenas a tecnologia que cria fortunas, mas também setores tradicionais como finanças e imobiliário. Segundo, a consistência e a escala são cruciais. Terceiro, a herança desempenha um papel importante para muitos, o que nos faz refletir sobre as diferentes “largadas” na corrida pela riqueza. Por fim, a filantropia, embora presente, não é uma regra para todos. Entender esses padrões pode nos ajudar a traçar nossas próprias estratégias, seja para construir um negócio ou simplesmente para entender melhor o cenário econômico global. Para mais detalhes sobre esses dados, você pode consultar o relatório completo no Wall Street Journal e os dados da Altrata.
Givanildo Albuquerque