Você sabia que o returns recommerce pode ser a chave para transformar custos de devolução em uma nova fonte de receita? Neste artigo, vamos explorar como essa estratégia inovadora pode ajudar sua marca a prosperar em um mercado desafiador.
Como o Returns Recommerce Pode Transformar Custos em Receita
O que é Returns Recommerce?
O cenário do varejo está em constante mudança, e, sejamos honestos, não tem sido fácil para ninguém. Com tarifas e a inflação apertando os custos, e os consumidores segurando o bolso, as estratégias de vendas tradicionais já não entregam os mesmos resultados. Mas e se eu te dissesse que existe uma área do seu negócio que talvez você esteja subestimando, e que pode ser uma fonte valiosa de receita? Estou falando das devoluções de produtos. Historicamente, a maioria das empresas via isso como um custo irrecuperável, um “sunk cost”, sabe? No entanto, no clima atual, as devoluções se transformaram em um canal de receita promissor. O returns recommerce é exatamente isso: uma estratégia inteligente que injeta nova vida nas operações de varejo, transformando itens devolvidos em produtos que podem ser revendidos. É uma abordagem sustentável para gerenciar o estoque e, de quebra, capitalizar em um mercado gigantesco.
A Importância das Devoluções no Varejo
É impressionante o volume de produtos que retornam às lojas. As devoluções, hoje, movimentam cerca de US$ 890 bilhões anualmente, o que representa nada menos que 16,9% do total das vendas no varejo dos EUA em 2024. E o mais chocante é que esse número não para de crescer, tendo saltado quase 20% em relação ao ano anterior, conforme dados de um relatório de 2025. Isso mostra, com clareza, que as marcas precisam urgentemente repensar a jornada de um produto, muito além da primeira venda. Ignorar esse fluxo é deixar dinheiro na mesa e, pior, contribuir para um problema ambiental.
Como o Returns Recommerce Pode Aumentar a Receita
Em tempos de economia incerta, muitas empresas correm para atrair clientes com promoções e descontos agressivos. Mas essa tática tem vida curta, né? Com as margens já apertadas, dar desconto o tempo todo se torna insustentável. E o pior: isso pode desvalorizar sua marca a longo prazo, ensinando os clientes a só comprar quando tem promoção. Para marcas menores, segurar o estoque ou esperar a demanda voltar simplesmente não é uma opção. É aí que o returns recommerce entra como uma alternativa muito mais inteligente e sustentável. Ao vender produtos devolvidos que passaram por uma checagem de qualidade, as marcas conseguem alcançar um novo público, oferecendo preços mais acessíveis sem desvalorizar sua estratégia de preço original.
Estratégias para Implementar o Returns Recommerce
O primeiro passo para mergulhar no recommerce é fazer uma auditoria detalhada do seu processo de devoluções. É crucial entender quão rigorosa precisa ser a checagem de qualidade para identificar se um item voltou sem uso. Pense assim: uma camiseta pode precisar de uma inspeção mínima e ser facilmente reestocada, mas um eletrônico, como uma fritadeira elétrica, exigiria testes complexos. Isso ajuda a ver o quão viável o recommerce é para você e a calcular o custo real das suas devoluções, tanto financeiro quanto ambiental. Também revela oportunidades para evitar perdas desnecessárias de itens que poderiam ser revendidos. O grande desafio, historicamente, é que a maioria das marcas não tem a infraestrutura para processar, checar a qualidade e revender esses itens de forma eficiente. Por isso, a maior parte desses produtos — cerca de 8,6 bilhões de libras anualmente — acaba em aterros sanitários, segundo o mesmo relatório de 2025. É aqui que parceiros especializados em recommerce, como a REBEL, entram em cena. Eles oferecem a tecnologia e o sistema para lidar com o processamento e a venda de produtos devolvidos em larga escala. Existem várias formas de criar um canal de valor para seus produtos devolvidos. Marcas com pouca necessidade de processamento e espaço em estoque podem lançar seu próprio programa de recommerce. Outras podem preferir plataformas de leilão, que compram mercadorias devolvidas e em excesso, como as mencionadas em artigos como este do USA Today. Considerando que os itens devolvidos custam aos varejistas uma média de 30% do preço original do item, conforme reportado pela CNBC, muitas marcas optam por um parceiro dedicado de recommerce, que garante um retorno financeiro e cuida de toda a jornada, desde o processamento e a checagem de qualidade até a experiência da marca e a revenda dos itens. A melhor abordagem, claro, vai depender do seu controle de estoque, da complexidade operacional e dos seus objetivos de experiência do cliente.
Benefícios do Returns Recommerce para Marcas
Adotar o returns recommerce traz uma série de vantagens. Primeiro, permite que as marcas recuperem valor de produtos que seriam perdidos e, de quebra, liberem o estoque excedente. Segundo, e talvez o mais importante, ele oferece uma forma de atrair e reter clientes. Em uma economia imprevisível, os consumidores estão gastando com mais cautela, buscando marcas que se alinhem com seus valores, necessidades e orçamentos. O recommerce cria um ponto de entrada acessível e de baixo risco, onde novos clientes podem experimentar a marca em primeira mão através de um marketplace de recommerce. Isso constrói confiança e familiaridade, aumentando a chance de que eles voltem a comprar ou recomendem seus produtos. Além disso, ao criar um canal dedicado e com preços mais acessíveis para itens devolvidos, as marcas mostram que entendem a realidade de seus clientes e estão dispostas a se adaptar, ao mesmo tempo em que protegem seu negócio de preço cheio.
Como Evitar a Desvalorização da Marca
A grande sacada do returns recommerce é que ele permite que você ofereça um “achado” aos seus clientes sem precisar desvalorizar sua marca principal com descontos constantes. Em vez de fazer liquidações que podem prejudicar a percepção de valor dos seus produtos, você cria um canal separado para esses itens devolvidos. Assim, você atrai um público que busca um bom negócio, mas sem “ensinar” seus clientes regulares a esperar por promoções. É uma forma inteligente de manter a integridade do seu preço cheio, enquanto ainda movimenta o estoque e alcança novos consumidores.
O Papel da Sustentabilidade no Returns Recommerce
Além dos benefícios financeiros, o returns recommerce tem um impacto ambiental super positivo. Como vimos, uma quantidade absurda de produtos devolvidos — 8,6 bilhões de libras anualmente — acaba em aterros sanitários. Isso é um problema sério para o nosso planeta. Ao reprocessar e revender esses itens, as marcas contribuem diretamente para a redução do desperdício. Essa preocupação com a sustentabilidade não só é boa para o meio ambiente, mas também ressoa muito com os consumidores de hoje, especialmente aqueles que, além de se preocuparem com o preço, também se importam com as práticas das empresas. É uma forma de mostrar que sua marca tem valores e se preocupa com o futuro.
Exemplos de Sucesso no Returns Recommerce
Embora o artigo não cite marcas específicas que se tornaram “cases de sucesso” no recommerce, ele destaca a importância de parceiros especializados, como a REBEL. Empresas como a REBEL oferecem a infraestrutura e a tecnologia necessárias para que as marcas possam implementar o recommerce de forma eficiente, recuperando valor e gerenciando o estoque de devoluções em larga escala. Isso permite que as marcas se concentrem no seu core business, enquanto um especialista cuida de todo o processo de revalorização dos produtos devolvidos. É um modelo que já está ajudando muitas empresas a transformar um problema em uma solução lucrativa e sustentável.