Você já sentiu aquele “ick” ao fazer marketing? O marketing autêntico pode ser a resposta para essa sensação. Vamos explorar como isso pode transformar sua abordagem!
Marketing Autêntico: A Chave para Conectar de Verdade com Seu Público
E aí, galera do marketing! Já sentiram aquele “ick” ao criar uma campanha? Aquela sensação de que algo não está batendo, que a mensagem não é genuína? Pois é, a Cristina Jerome, uma estrategista criativa de peso e fundadora da Off Worque, tem uma visão bem clara sobre isso: “Qualquer profissional de marketing que diz nunca ter sentido o ‘ick’ do marketing não é um verdadeiro profissional. Você sente o ‘ick’.” E ela está certíssima! Mas calma, isso não é um sinal para desistir, e sim um convite para repensar a forma como nos conectamos com as pessoas.
Cristina Jerome: Uma Mestra em Estratégias que Resonam
A Cristina não é qualquer uma. Ela tem um currículo de dar inveja, com passagens por projetos gigantes. Já liderou a estratégia social para a famosa campanha da máscara Faded Eye da Topicals e foi a voz por trás do vídeo da campanha da marca. Ela também trabalhou na estratégia de conteúdo e social para o “Red Table Talk” da Jada Pinkett Smith e para “Rap Sh!t” da Issa Rae na HBOMax. Além disso, deixou sua marca na Topicals, a marca de skincare de propriedade de pessoas negras que mais cresce na Sephora, e colaborou com gigantes como Adidas e a marca de tequila de luxo Lobos 1707.
Recentemente, ela lançou a Off Worque, um clube social sem fins lucrativos focado em saúde mental e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. É muita coisa, né? E foi justamente essa experiência de construir a própria marca que mudou sua perspectiva sobre marketing.
Lição 1: Sinta o “Ick” e Transforme-o em Marketing Melhor
Quando perguntada sobre como a criação da Off Worque mudou sua abordagem, Cristina explicou que a mudança não foi lógica, mas “espiritual”. Trabalhando para outros, o foco era sempre em atingir KPIs (indicadores de desempenho) e conversões. Com a Off Worque, a abordagem se tornou mais orgânica, focada em nutrir e emocionar. Ela ainda tem KPIs, claro, mas eles estão enraizados em contar histórias e construir comunidade, não apenas em vender.
A estratégia dela não é “faça isso para conseguir essas pessoas”, mas sim “compartilhar minha própria história pessoal e dar o microfone para outras pessoas compartilharem as suas”. O resultado? O trabalho não parece “icky” porque está centrado no bem-estar, e não apenas na venda. A grande sacada é: se o seu marketing parece sem sentido, talvez seja hora de reconectar com a história por trás dos números. Se você se sente inspirado pelo que está dizendo, as outras pessoas também sentirão.
Lição 2: Trate Clientes Reais como Influenciadores
Cristina é direta: “Não preciso ver outro influenciador em um barco.” E quem precisa, né? Em vez disso, ela quer ver pessoas como a “Kathy, que não tira férias há três anos e quer fazer uma chamada de vídeo com os filhos para mostrar o brilho labial que está levando para casa”. Ela prevê que o próximo nível de construção de comunidade e marca vai girar em torno de empresas que levam clientes reais em viagens.
Para ela, a influência está se tornando “pouco relacionável”. Recompensar clientes de verdade “mostra que a marca realmente te ouve, e você não é apenas o pedido #564 para eles”. Nem todo mundo tem orçamento para levar clientes em cruzeiros de luxo, mas vale a pena reavaliar onde seu dinheiro de marketing está indo. Será que um pouco mais poderia ser investido em clientes leais, em vez de milhares em mais um post patrocinado no LinkedIn? Pequenos gestos, como brindes surpresa ou mimos pensados, podem fazer uma enorme diferença. O reconhecimento vale ouro.
Lição 3: Marketing Focado na Cultura Precisa de uma História Genuína
Marketing focado na cultura, para Cristina, é aquele enraizado na autenticidade e em uma conexão cultural verdadeira, não em uma inclusão superficial. Ela até diz que “marketing inclusivo é um pouco um mito”, citando marcas como a Skims que parecem inclusivas, mas na verdade atendem a uma estética e estilo de vida muito específicos. Muitas marcas confundem um público-alvo amplo com inclusão, sem reconhecer que estão apelando para um consumidor específico.
Em contraste, marcas verdadeiramente focadas na cultura, como Nike ou Topicals, são construídas em torno de histórias e experiências que ressoam profundamente com um grupo cultural definido — sejam atletas ou pessoas com condições de pele reais. “Você não pode ter marketing focado na cultura sem um fundador ou uma história de marca que se alinhe com a cultura com a qual você está tentando falar”, explica Cristina. Sem esse alinhamento, o marketing parece apenas “performático”. Se não há um fundador alinhado com a cultura, a dica é construir relacionamentos com embaixadores dessa comunidade e deixar que essas parcerias informem sua estratégia e sua narrativa.







Givanildo Albuquerque