Como o Influencer Marketing Pode Transformar Seu Negócio

Como o Influencer Marketing Pode Transformar Seu Negócio
Como o Influencer Marketing Pode Transformar Seu Negócio

Você já parou para pensar no poder do influencer marketing? Essa estratégia vai muito além de celebridades e grandes nomes. Neste artigo, vamos explorar como qualquer pessoa pode influenciar decisões de compra e como isso pode beneficiar seu negócio.

Como o Influencer Marketing Pode Transformar Seu Negócio

E aí, galera! Tudo na paz? Hoje a gente vai bater um papo sobre algo que, à primeira vista, pode parecer distante das nossas planilhas de treino ou do cheiro de asfalto molhado, mas que tem uma força incrível: o influencer marketing. Pensa comigo: assim como um bom treinador ou um parceiro de corrida pode te motivar a ir mais longe, uma voz autêntica pode impulsionar um negócio. Vamos desvendar como essa ferramenta pode ser um verdadeiro sprint para o seu empreendimento!

A nova era do marketing: todos são criadores

Sabe, a gente tem que desmistificar essa ideia de “influencer” como algo distante, só para celebridades com milhões de seguidores. Pensa comigo: se você tem um restaurante e um “foodie” local, com uns 300 seguidores, posta que seu prato é sensacional, isso já é influencer marketing! É como aquele amigo que te indica um tênis novo e você confia, sabe?

O especialista em economia criativa, Lindsey Gamble — que, curiosamente, sonhava em jogar na NFL e chegou a jogar na Divisão 1 pela Bryant University —, explica que um “influencer” é, basicamente, “qualquer um que consegue fazer uma audiência agir”. E ele sabe do que fala, já foi embaixador de marcas como L.L. Bean, Every Man Jack e Allagash Brewing, e sua newsletter é considerada uma das melhores de marketing pela Buffer.

A grande sacada é que, hoje em dia, “todo mundo é um criador”, como diz o Lindsey. Quando você posta algo no Bluesky ou um vídeo no TikTok sobre algo que você realmente se importa, você está criando conteúdo. E quando esse conteúdo encontra outras pessoas que se importam também, nasce uma comunidade. Não importa se é um grupo pequeno ou super nichado — a confiança que se forma ali pode transformar seguidores em clientes.

Eu mesmo vi um exemplo disso: uma vez, trabalhando com um fornecedor de CPAP, tivemos um retorno de dois dígitos ao colaborar com um influencer de apneia do sono. Super específico, né? Mas funcionou! O Lindsey reforça: “Não precisa ser a pessoa com mais seguidores. Você só quer trabalhar com gente que acredita na sua marca.” É a beleza dessa era: existe um criador para cada nicho, por mais “chato” ou “estranho” que pareça.

A importância da voz de terceiros

A gente sabe que, na corrida, a palavra de um veterano que já encarou várias maratonas vale ouro, né? Com o marketing, é a mesma coisa. O influencer marketing funciona porque é como o bom e velho “boca a boca”, só que amplificado. O Lindsey Gamble resume bem: “É tudo sobre prova social. O que as pessoas dizem sobre você é mais importante do que o que você diz sobre si mesmo como marca.” Qualquer voz que não seja a sua própria tem um poder imenso.

Mas, assim como um conselho de corrida só funciona se for autêntico e vier de alguém que você confia, o marketing de influência só engaja se for genuíno. O Lindsey faz uma analogia ótima: “Você não contrataria um encanador e diria a ele o que fazer, certo? Você pode mostrar onde é o banheiro, mas ele resolve o problema porque tem as habilidades e a expertise.”

A lição aqui é clara: não trate o criador de conteúdo como um “outdoor digital”, pedindo para ele só repetir sua mensagem. Para uma campanha realmente eficaz, comece pensando nos seus “pontos de dor”. Tem um público que você não consegue alcançar? Sua presença em alguma rede social está fraca? Pense em como um criador pode preencher essa lacuna, trazendo algo novo e original. Afinal, “você trabalha com esse criador porque ele tem um valor que você não tem como marca ou indivíduo. Às vezes é a audiência, certo? Na maioria das vezes, é a voz deles”, conclui Gamble.

Começando pequeno: como escalar suas campanhas

Assim como a gente não começa correndo uma maratona sem antes fazer uns 5k ou 10k, no influencer marketing, você não precisa de um orçamento de milhões para contratar um MrBeast logo de cara. O Lindsey Gamble é direto: “Você pode começar pequeno e ir construindo.” Ele sugere começar com campanhas focadas em “brand awareness” — ou seja, fazer sua marca ser mais conhecida.

Depois de fechar com um criador, o primeiro passo é montar um “briefing” claro, com seus objetivos e as métricas de sucesso. É como definir o ritmo e a distância do seu treino, sabe? Depois que o conteúdo for ao ar, analise se ele bateu com o que foi planejado. Faça isso umas duas ou três vezes para criar seus próprios “benchmarks” — pontos de referência — e entender o que funcionou e o que pode ser melhorado.

A ideia é criar um caminho, um “roadmap”, para trabalhar com um portfólio maior de criadores, que atendam a diferentes necessidades do seu negócio. “Você pode ter uma ideia do tipo de criador com quem quer trabalhar, mas um começo melhor é explorar criadores diferentes que te ajudem a alcançar públicos distintos”, aconselha Gamble. É sobre diversificar seus “treinos” para fortalecer todas as áreas.

Medindo o sucesso além das vendas diretas

Na corrida, a gente não mede o sucesso só pelo tempo final, né? Tem a consistência, a evolução, a sensação de bem-estar… No influencer marketing, a métrica também vai muito além da venda direta. Al Iverson, que é líder de pesquisa e engajamento da Valimail e consultor de entregabilidade, perguntou ao Lindsey Gamble qual hábito de marketing deveríamos abandonar. A resposta do Lindsey foi certeira: “Confiar apenas na atribuição de último clique para medir o sucesso do marketing de influência é um erro.”

Claro, links de rastreamento e códigos promocionais mostram vendas diretas — isso é o “tempo líquido” da prova. Mas os criadores fazem muito mais: eles geram reconhecimento da marca, constroem a imagem, influenciam a consideração, aumentam o tráfego… tudo isso leva a compras futuras, mesmo que o código não seja usado na hora. É como o treino invisível que te faz mais forte para a próxima corrida.

Precisamos ser mais criativos para medir o impacto dos criadores e olhar o quadro completo. Isso inclui analisar a performance do conteúdo, o tráfego no site, o crescimento de seguidores da marca, o aumento nas buscas, a participação de voz, estudos de impacto na marca e vendas, pesquisas pós-campanha e outros métodos. Se não fizermos isso, estamos perdendo uma parte enorme da história e do verdadeiro impacto das campanhas de influência.

E, para a próxima semana, o Lindsey Gamble nos deixa com uma pergunta instigante: “Qual estratégia ou tendência de marketing você acha que é amplamente negligenciada, mas tem alto potencial de impacto agora?” Fica a reflexão para a gente levar para o próximo treino — ou para a próxima estratégia de negócio!