Você já parou para pensar em como a comunidade pode transformar sua estratégia de marketing? Em 2025, isso é mais relevante do que nunca. Vamos explorar juntos como construir conexões autênticas e duradouras com seu público!
A Comunidade como Pilar do Marketing em 2025: Conectando Pessoas, Não Apenas Produtos
Olha, nos últimos dez anos, eu mergulhei de cabeça no mundo do marketing. Já fiz de tudo: campanhas sociais, parcerias com influenciadores, criação de conteúdo, programas de afiliados… E sabe qual foi a grande lição? Toda estratégia de sucesso que vi de perto sempre teve um ponto em comum: a comunidade. E, mais frequentemente do que não, quando algo não decola, a ausência dessa conexão comunitária é quase sempre a causa. Se uma marca não consegue engajar, a sensação que fica é que ela está apenas despejando conteúdo, sem realmente convidar as pessoas para uma conversa genuína.
A comunidade sempre foi crucial, mas em 2025, ela se tornou mais importante do que nunca. É por isso que decidi compartilhar o que aprendi. Abaixo, vou te mostrar os erros mais comuns que você deve evitar e minhas dicas testadas e aprovadas para construir comunidades autênticas e duradouras.
Por Que a Comunidade é Mais Essencial do Que Nunca em 2025?
Antigamente, a gente falava muito em identificar um “público-alvo”. Criávamos um produto e simplesmente dizíamos ao nosso público para comprá-lo. A troca terminava ali, sem uma conexão humana e profunda. Mas isso está mudando. Se sua marca ainda está só dizendo para as pessoas comprarem um produto, você está ficando para trás. Quando você soa muito “vendedor”, e aí os clientes em potencial simplesmente se desconectam. Eles não se sentem ouvidos, não há engajamento, e eles não sentem que fazem parte de algo. A solução? É a comunidade.
Em vez de um “Ei, olha isso!” ou “Ei, preciso que você compre isso!”, uma campanha focada na comunidade começa conversando de verdade com as pessoas e entendendo suas necessidades. Hoje, as marcas de ponta trabalham de trás para frente, começando pelas necessidades dos clientes e, a partir daí, desenvolvendo produtos com base em um feedback humano e real. Não é uma abordagem de “receita de bolo”. O processo envolve tanto saber quais comunidades existentes servir quanto construir comunidades em torno de novos produtos. As equipes precisam investir tempo explorando por que as soluções atuais não funcionam. Só então podem desenvolver soluções eficazes de mãos dadas com uma comunidade.
Ao longo dos meus dez anos de carreira em organizações sem fins lucrativos, TV e mídias sociais, descobri que esse investimento se traduz em lealdade. Aprendi a colocar a comunidade no centro de todas as minhas campanhas, para que os clientes se tornem parte da história da nossa marca.
Quer um exemplo prático? Uma das minhas campanhas favoritas foi o marketing de uma máscara cosmética para os olhos da Topicals, quando eu era Diretora de Mídias Sociais deles. Antes do lançamento, enviamos o produto para clientes reais testarem. Conectamos com os participantes em grupos de bate-papo para saber o que eles achavam. Chegamos a organizar uma caminhada presencial, convidamos todo mundo para usar as máscaras e ouvimos o que pensavam. O foco da minha equipe não era apenas coletar feedback do produto. Não estávamos tentando “bancar” conteúdo desse grupo incrível de 40 mulheres, todas usando máscaras para os olhos e caminhando por Long Beach. Queríamos construir um relacionamento de mão dupla com nossos clientes. É disso que se trata o marketing baseado em comunidade: construir uma comunidade real que tira o produto do centro e coloca o foco nas pessoas que são o coração de qualquer marca.
3 Erros Comuns que Marcas Cometem ao Tentar Construir Comunidades
Depois de uma década na área, vi muitas estratégias vencedoras e também muitos tropeços. Aqui estão as armadilhas que podem atrapalhar um marketing comunitário eficaz:
1. Engajar com a Comunidade Errada
Seja qual for o seu interesse, existe uma comunidade cheia de especialistas que conhecem o assunto de cabo a rabo. Então, quando você está começando no marketing focado em comunidade, precisa encontrar o nicho certo. Se você focar em uma comunidade que não se encaixa no que você oferece, sua campanha simplesmente não vai decolar.
Por exemplo, eu administro um clube social sem fins lucrativos chamado off worque. É uma comunidade focada em eventos e networking para profissionais que lidam com questões de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Recebemos muitas propostas de produtos de beleza aleatórios que não fazem sentido para o nosso grupo. Claro, eu poderia tentar conectar esses produtos à nossa comunidade — talvez ver se há uma ligação com saúde mental, por exemplo, que os tornaria mais relevantes. Mas, em geral, é melhor identificar uma comunidade que realmente se alinha com seu produto, em vez de tentar empurrar um produto para um grupo que não está interessado.
2. Cair na Armadilha do “Brinde Grátis”
Não me entenda mal: eu adoro coisas grátis! Mas é fácil para os profissionais de marketing caírem na armadilha de pensar que dar muitos brindes significa que muitas pessoas estão engajadas. Uma sacolinha com uma amostra grátis ou um pequeno presente pode manter sua marca na mente das pessoas, mas seus brindes precisam ser relevantes.
Se estou em um evento de journaling, uma caneta ou um caderno grátis faz todo o sentido. Mas um gloss labial grátis? Nem tanto. Você pode dar 50 glosses labiais de graça, mas se essas 50 pessoas nunca usam gloss, elas não são a comunidade certa para você. Um brinde não vai mudar isso.
3. Tratar a Construção de Comunidade como uma Sessão Estratégica
Isso é mais uma questão de mentalidade do que de tática. Claro, ser estratégico é importante, mas na minha experiência, construir uma comunidade não é uma sessão estratégica. Você realmente não precisa pensar demais. Não é necessário elaborar um plano estratégico meticulosamente calculado e organizado. Pelo contrário, descobri que as melhores campanhas de engajamento comunitário acontecem de forma orgânica.
Então, não complique. Use o bom senso: por exemplo, se você vende sapatos, talvez um clube de corrida ou caminhada possa ser uma boa comunidade para sua marca. Se você vende produtos de cuidados com a pele, onde as pessoas já estão falando sobre questões relacionadas à saúde e beleza? Nem tudo precisa ser uma decisão séria e estratégica. Em vez disso, fazer perguntas básicas e engajar-se autenticamente com as comunidades existentes pode ser uma ótima maneira de começar.
Minhas 5 Dicas Essenciais para Construir Comunidades Fortes
Então, o que é preciso para construir e engajar uma comunidade? Aqui está o que considero mais bem-sucedido:
1. Encontre Sua Tribo
Primeiro e mais importante, construir uma comunidade é sobre encontrar sua tribo. Isso vai muito além de apenas definir um público-alvo. É sobre conversar com seus clientes, entender suas necessidades e descobrir onde e como eles gostam de se conectar uns com os outros. Depois de identificar uma comunidade que provavelmente se interessará pela sua marca, você pode começar a se aproximar. Mas lembre-se: não pule direto para a venda. Em vez disso, encontre maneiras autênticas e criativas de se engajar com as pessoas nos termos delas.
2. Construa Pontes
Claro, você não precisa se limitar a uma comunidade estreita e altamente específica. Também é inteligente encontrar maneiras de construir pontes entre seus clientes leais existentes e outras comunidades relacionadas, adjacentes à sua. Por exemplo, se você vende vitaminas, seus clientes provavelmente são bastante preocupados com a saúde. Isso pode significar que clubes de corrida ou corridas de 5K podem ser bons lugares para encontrar pessoas que podem se interessar pela sua marca. Por outro lado, um evento focado em cabelo ou beleza pode ser menos relevante para sua marca e clientes.
Para descobrir em quais grupos sua base de clientes tende a passar o tempo, descobri que realizar algumas pesquisas simples pode ser realmente eficaz. Você pode entrar em contato com clientes existentes para perguntar sobre seus interesses e vida diária, e então usar essas informações para fazer suposições educadas sobre os tipos de comunidades e eventos que podem estar alinhados com sua marca.
3. Defina Comunidades de Forma Clara, Mas Inclusiva
Quando se trata de construir comunidades, é importante definir sua comunidade claramente. Você não pode ser tudo para todos. Afinal, marcas eficazes sabem quem é sua tribo. Ao mesmo tempo, é importante manter essa comunidade aberta e inclusiva. Você deve ser um guardião da sua comunidade, mas não um porteiro. Para uma comunidade crescer e prosperar, ela precisa ser capaz de acolher novas pessoas.
Adidas e Nike são alguns dos meus modelos favoritos aqui. São marcas de corrida, mas você não precisa ser um corredor para fazer parte da comunidade delas. Você não precisa ser um atleta de elite para aproveitar um evento. Os tênis deles também são para caminhantes. Essas marcas definiram comunidades que são claras em seu foco, mas ainda abertas a uma ampla gama de pessoas com diversas habilidades e interesses. Elas são inspiradoras e acessíveis. As marcas inspiram as pessoas a se juntarem, em vez de afastá-las ou pressioná-las a se engajarem com a comunidade de forma inautêntica.
4. Aproveite as Redes Sociais
Identificar uma comunidade ampla é uma coisa. Descobrir como realmente se engajar com ela é outra. Especificamente, existem três plataformas de mídia social que considero especialmente úteis para conectar-se com uma comunidade de marca:
- LinkedIn: Em primeiro lugar, o LinkedIn. Eu adoro o LinkedIn porque ele tem algo para todo mundo. Há pessoas procurando emprego, os networkers, as pessoas pedindo conselhos, as pessoas oferecendo conselhos… Existem tantas comunidades diferentes nesta plataforma, o que a torna um ótimo lugar para se conectar com pessoas para qualquer coisa relacionada a carreiras, saúde mental e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
- Substack: Mais recentemente, descobri que o Substack é outro ótimo lugar para se conectar com uma comunidade. Você pode escrever sobre qualquer coisa no Substack: algumas pessoas estão compartilhando receitas, algumas estão publicando um diário diário, algumas estão postando em detalhes sobre seus problemas de relacionamento (e esperando que seus parceiros não vejam suas postagens). O Substack é um ótimo lugar para ver as ideias de outras pessoas, comentar, compartilhar e contribuir da maneira que fizer sentido.
- TikTok: E, finalmente, claro, há o TikTok. O incrível do TikTok é a quantidade de públicos aleatórios e de nicho que ele criou. A plataforma desperta a curiosidade para interesses que as pessoas nem sabiam que tinham. Esta plataforma é um ótimo lugar para as marcas se conectarem e se engajarem com comunidades hiper-específicas.
5. Abrace a Empatia
Construir uma comunidade é difícil. Então, ao longo dos altos e baixos do marketing comunitário, as marcas precisam sempre ter empatia com seus clientes. Não crie clubes ou organize eventos porque o marketing comunitário é algo que lhe disseram para fazer. Em vez disso, conecte-se com seu público, expresse curiosidade genuína sobre suas necessidades e interesses, e deixe que as coisas que você aprende informem as comunidades que você cria.
Construa Sua Comunidade Como um Profissional
Nos últimos dez anos, vi em primeira mão o quão poderosa uma comunidade de marca pode ser. Longe vão os dias em que as marcas podiam simplesmente vender produtos no vácuo. Hoje, as marcas mais eficazes aprendem a identificar e se engajar com as comunidades de seus clientes. É hora de investir em um entendimento real e colocar as comunidades no centro de cada passo.
Givanildo Albuquerque