No universo das corridas, as parcerias são fundamentais. E quando falamos de eventos como o CultureCon, a palavra-chave é parcerias. Como Shareese Bembury-Coakley consegue unir marcas e criadores de forma tão eficaz? Vamos descobrir!
Shareese Bembury-Coakley: A Mestra por Trás das Parcerias de Sucesso no CultureCon
Imagine organizar um evento com 10 mil participantes, ingressos esgotados e marcas famosas implorando para participar. E, para completar, ter nomes como Taraji P. Henson, Kerry Washington e Jennifer Hudson como atrações principais. Essa é a realidade de Shareese Bembury-Coakley, uma das mentes brilhantes por trás do CultureCon, o maior festival do mundo para criativos e empreendedores negros.
A Importância da Confiança nas Parcerias
Para Shareese, a confiança é a base de tudo, tanto nas relações interpessoais quanto na conexão entre marcas e público. Ela enfatiza que o sucesso de suas parcerias se deve, em grande parte, a ter tido defensores incríveis ao longo de sua carreira. Contudo, essa confiança vem com uma grande responsabilidade: cumprir as promessas feitas. É por isso que ela recusa qualquer parceria que possa comprometer a confiança construída com a comunidade do CultureCon.
A popularidade da “Activation Alley” (Alameda de Ativações) no evento é um testemunho dessa confiança. As ativações das marcas não são vistas como um “mal necessário” para conseguir um brinde, mas sim como uma prova de como os parceiros se apresentaram de forma autêntica no passado. A consistência é o segredo por trás do entusiasmo em torno da Activation Alley.
Como Escolher Colaboradores Autênticos
Quando questionada sobre como decide com quem colaborar — sejam palestrantes, criadores ou líderes comunitários — para garantir que representem autenticamente a missão do CultureCon e ressoem com o público, Bembury-Coakley é clara: os dados são primordiais. Eles informam todas as decisões, desde a programação até a escolha de marcas e palestrantes.
A equipe do CultureCon não faz suposições; eles ouvem a comunidade. Os participantes dizem o que querem ver, as marcas com as quais gostam de interagir e os palestrantes que desejam ouvir. Essa abordagem baseada em dados permite que o evento evolua e se adapte, garantindo que marcas, comunidade e palestrantes tenham uma experiência incrível.
O Papel dos Dados na Construção de Eventos
A lição principal de Bembury-Coakley é que não se trata apenas de ter uma ideia única, mas de responder à pergunta: “Por que fazer essa ideia comigo?”. Para responder a isso, é crucial avaliar sua relevância cultural, sua comunidade e sua consistência. Ao focar suas ideias através dessa lente, você pode apresentar suas propostas de forma que facilite a aceitação pelos parceiros.
Ela também destaca que criadores devem lembrar que seus contatos nas marcas têm chefes. Ser um recurso e facilitar o trabalho do parceiro aumenta a probabilidade de colaborações futuras. Por outro lado, as marcas devem sempre se lembrar do motivo original pelo qual queriam trabalhar com um criador, evitando pedir que ele traia sua audiência em nome da “segurança da marca”.
A Relevância da Consistência nas Ativações
A consistência é um pilar fundamental para o sucesso das ativações no CultureCon. Não basta ter ativações incríveis em um ano; é preciso manter o nível de qualidade e autenticidade a cada edição. Essa previsibilidade positiva gera uma expectativa elevada no público, que confia que as experiências oferecidas serão sempre relevantes e envolventes. É essa consistência que transforma a “Activation Alley” em um dos pontos mais procurados do festival, onde os participantes correm para interagir com as marcas, não por brindes, mas pela experiência genuína que esperam encontrar.
Givanildo Albuquerque