Você já parou para pensar no que significa crescimento consciente para o seu negócio? Neste artigo, vamos explorar como crescer de forma sustentável e equilibrada, sem sacrificar sua saúde mental e bem-estar.
A Importância do Crescimento Consciente no Mundo dos Negócios
E aí, galera que corre atrás dos seus sonhos empreendedores! Sabe aquela sensação de estar sempre no limite, correndo contra o tempo, buscando resultados a qualquer custo? Pois é, no mundo dos negócios, essa “corrida” pode ser exaustiva. Ryan Atkinson, um cara que entende bem disso — ele é o Fundador e CEO da Spacebar Visuals e também apresenta o podcast The UpFlip Podcast — passou por poucas e boas. Ele encarou de frente a possibilidade de perder tudo no seu negócio e, acredite, saiu dessa com uma agência que fatura seis dígitos. O mais legal é que, mesmo tendo tirado a nota mais baixa na disciplina “Founders Club” na faculdade de administração, ele provou que a prática leva à perfeição. Ryan, que já foi nomeado para o “Austin’s 25 Under 25” e faz parte do “Tippie Young Alumni Board”, compartilha lições valiosas que podem nos ajudar a evitar alguns tropeços.
Crescer com Propósito: Mais que Apenas Números
A cultura do “hustle” que a gente vê por aí, especialmente no LinkedIn, muitas vezes nos faz pensar que o único caminho é trabalhar sem parar, sem descanso. Mas Ryan aprendeu da forma mais difícil que crescer a todo custo pode ser um tiro no pé. Ele conta que, ao criar a Spacebar, seu objetivo era expandir o máximo possível, contratar muita gente. E o negócio cresceu, sim, mas junto com ele, o nível de estresse foi às alturas.
Ele chegou a ter aftas de tanto estresse e não conseguia nem ouvir música, pois isso o deixava ansioso. É um nível de vulnerabilidade que poucos empreendedores compartilham, né? Esse momento o fez parar e repensar tudo: seus objetivos de vida e de negócio. A grande sacada dele, e que serve para nós, empreendedores solo, fundadores de startups e donos de pequenas empresas, é clara: “O objetivo ainda é crescer, mas não a qualquer custo. Cresça para contratar corretamente. Cresça de forma lucrativa. Cresça com consciência.” É sobre encontrar um ritmo sustentável, como em uma corrida de longa distância, onde a estratégia é mais importante que a velocidade inicial.
Vídeos que Vendem: Começando com um Orçamento Limitado
Hoje em dia, o vídeo não é mais um luxo no marketing, é uma necessidade. Mas isso não significa que você precisa gastar uma fortuna para produzir algo de qualidade. Ryan sugere que, se você é uma startup com um orçamento apertado e não pode investir 20 mil em um vídeo, plataformas como o Upwork são um excelente ponto de partida. Ele mesmo brinca que não precisa ser a Spacebar a fazer seu vídeo, mas também não dá para usar um vídeo feito com celular se a ideia é causar uma boa primeira impressão.
Para um profissional de marketing em uma startup, que já tem mil coisas para fazer — relatórios, campanhas, e-mail marketing —, produzir vídeos de qualidade pode ser um desafio. A dica é clara: “Vá ao Upwork, encontre alguém que possa fazer por 500, 900 dólares.” E atenção: ele não está falando de vídeos para posts rápidos no TikTok. A ideia é investir em vídeos estratégicos que encontrem seu público em momentos-chave da jornada de compra. Os três tipos de vídeos essenciais, segundo ele, são:
- Vídeo explicativo (topo de funil): Para que as pessoas saibam quem você é.
- Vídeo de visão geral da marca: Para apresentar sua identidade e valores.
- Demonstração de produto: Para dar vida ao seu produto e mostrar como ele funciona.
Ryan compartilhou recomendações mais detalhadas para cada um desses vídeos, mostrando que é possível ter impacto sem esvaziar o caixa.
Podcasts: Um Propósito Além da Audiência Massiva
Como host de podcast e alguém que ajudou a lançar inúmeros programas, Ryan sabe que fazer um podcast decolar é incrivelmente difícil. Ele admite que, hoje em dia, é quase impossível crescer de forma independente, e que o jogo se tornou “pay-to-play”. A menos que você possa investir pesado em distribuição ou já tenha uma audiência consolidada (no LinkedIn ou em uma newsletter, por exemplo), monetizar um podcast pode não compensar o tempo e o esforço dedicados.
Mas calma, nem tudo está perdido! Mesmo que seu podcast nunca chegue ao top 100 do seu nicho, ele pode ter outros propósitos valiosos. Um podcast é uma mina de ouro para conteúdo multifuncional: pode ser transformado em posts de blog, e-mails, otimizado para SEO, e reaproveitado para YouTube, TikTok, Instagram e LinkedIn. Ou seja, o esforço se paga em diversas frentes de conteúdo.
Além disso, um podcast pode ser uma ferramenta incrível para quebrar o gelo com clientes difíceis de alcançar. Ryan usa a estratégia de convidar clientes ideais para serem convidados no seu podcast. Essa entrevista abre portas para futuras colaborações e conversas. A lição é clara: não espere estar entre os 50 ou 100 melhores podcasts em apenas duas semanas. O valor está na estratégia e no reaproveitamento.
Perguntas que Todo Empreendedor Deve se Fazer
Para fechar, Ryan nos convida a uma reflexão profunda. Jayde Powell, Fundadora e chefe de criação da The Em Dash Co., perguntou a ele: “O que te traz alegria?”. A resposta de Ryan é inspiradora: profissionalmente, a alegria vem quando uma aposta dá certo. Pessoalmente, ele encontra alegria em estar com a família e amigos, praticar exercícios e ler livros. É um lembrete de que o sucesso não é só trabalho, mas também equilíbrio e bem-estar.
E ele nos deixa com uma pergunta para a próxima semana, que vale a pena pensar: “Se você pudesse investir em apenas uma ferramenta para ajudar sua empresa a crescer nos próximos três anos, qual ferramenta seria?”. Uma ótima questão para nos fazer pensar estrategicamente sobre o futuro do nosso negócio, não é mesmo?
Givanildo Albuquerque